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Junho - Entrevista RM para ARTnews (via email)

WingsBrazilBTS 2022. 7. 28. 02:28

RM: Como entusiasta de arte e colecionador que ama arte, leio e estudo muito na esperança de desenvolver insights/conhecimentos especiais e olhos mais exigentes.

 

RM: Não sou bom em multitarefas, mas sou uma pessoa que vai fundo quando tenho interesse. Neste momento, estou na arte.

 

RM: O Instagram tornou-se um lugar onde posso compartilhar casualmente meu gosto e minha vida fora do palco com o qual as pessoas podem se identificar.

 

RM: À medida que me torno mais apaixonado pela arte, meu espectro de obras de arte ou artistas favoritos está ficando mais amplo.

 

ARTnews: Quando RM discute essa paixão em particular, muitas vezes ele fala sobre arte como se fosse um refúgio.

 

RM: A arte visual é um campo diferente e porque eu posso apreciá-los puramente sem amarras, o sentimento se torna mais vívido.

 

RM: A experiência visual parece mais completa. Muitas vezes me comovo pelo fato de poder ver e sentir as texturas reais ou a existência física do trabalho da época em que os artistas estavam vivos.

 

ARTnews: Mas agora que RM encontrou uma nova maneira de compartilhar sua descoberta pessoal da arte, ele está procurando mais maneiras de tornar a arte acessível aos novatos.

 

RM: Algum dia, eu gostaria de criar um espaço público relacionado à arte que, eu acho, não seria na forma de uma galeria ou museu.

 

Q: Algumas pessoas usam o Instagram como uma espécie de diário. Qual é a sua relação com o seu Instagram? Tem um propósito específico para você?

 

RM: Acho que os jovens hoje em dia usam o feed do Instagram para se representar. Desde a apresentação do perfil, hashtags e as fotos que eles tiram em um determinado lugar, cada detalhe fala por quem eles são e é uma das melhores plataformas para se autopromover e branding [dar um significado]. Quando quero conhecer alguém, muitas vezes olho o feed, mas, tento não julgar o livro pela capa. Minha conta do Instagram é literalmente "apenas um arquivo/acervo" [é a bio de RM] sobre mim. Tenho certeza que as pessoas estão familiarizadas com RM como uma figura pública no palco... Este é um arquivo tanto para RM quanto para Kim Namjoon e também estou fazendo isso para mim mesmo no futuro.

 

Q: Como você incorporou as artes visuais no seu dia a dia?

 

RM: Acho que a parte mais interessante é que costumo interpretar a natureza ou objetos simples através da "lente da arte". "Isso é um cipreste nas pinturas de Vincent van Gogh" ou "Essa é a garrafa de Giorgio Morandi" – pensamentos como esses vêm à mente.

 

Q: O que você acha de sua influência no mundo da arte?

 

RM: Como um dos muitos entusiastas da arte, eu só quero visitar grandes exposições quando tiver uma chance e compartilhar com as pessoas para que elas também possam apreciá-las.

 

Q: Quando você falou no Metropolitan Museum of Art em Nova York em setembro passado, você disse que queria voltar novamente como o ser humano Kim Namjoon. Qual é a diferença entre visitar essas instituições como RM versus Kim Namjoon?

 

RM: A responsabilidade vem em primeiro lugar em ocasiões públicas. Para apreciar puramente a arte, eu faria uma visita pessoal. Eu me sinto mais feliz quando estou em uma exposição de arte como indivíduo. 

 

Q: Você falou sobre como ir às exposições se tornou parte do seu novo normal e ajudou a trazer uma sensação de equilíbrio. Como foi para você durante os tempos de pandemia em que museus e galerias foram fechados?

 

RM: Mesmo durante a pandemia, muitos museus e galerias funcionaram com reservas, então pude visitá-los na maior parte do período. No entanto, me senti impotente quando alguns dos meus lugares favoritos fecharam por meses como se eu fosse um visitante frequente por um bom tempo. É incrível como você pode se adaptar a algo tão rapidamente.

 

Q: Como você escolhe para onde vai? Como você difere entre escolher para onde ir para algo como sua viagem depois do PTD On Stage do BTS em Los Angeles e decidir que arte ver em sua vida diária na Coreia?

 

RM: Costumo escolher uma exposição que apresente meu artista favorito ou um lugar sobre o qual tenho curiosidade, por exemplo, o Museu Guggenheim e o Museu Glenstone. Na Coreia, visito museus que apresentam obras de artistas coreanos modernos e contemporâneos. Quando estou no exterior, escolho pelo espaço e pelos próprios artistas.

 

Q: Muitas das instituições que você visita têm trabalhos de artistas coreanos, permanentemente ou em exposição durante a sua visita. A experiência de ver arte coreana enquanto trabalha no exterior é diferente de suas viagens frequentes para ver exposições de arte coreana na Coreia?

 

RM: Eu gosto de pensar em como espaços diferentes dão à obra de arte uma energia e sentimento diferentes. Ao ver obras de artistas coreanos em países estrangeiros, a nacionalidade não conta muito. Porém posso dizer definitivamente que ver os trabalhos de Yun Hyong-keun no Palazzo Fortuny em Veneza e expostos ao lado dos trabalhos de Donald Judd na Chinati Foundation me deixou maravilhado.

 

Q: Alguns dos lugares que você visitou, como Chinati Foundation em Marfa, Texas, são especialmente difíceis de visitar. Você tem uma lista de desejos ou você só vai para onde o seu trabalho te levar?

 

RM: Existem tantos museus e coleções particulares administrados pelos maiores colecionadores do mundo ou comunidades locais nos EUA e na Europa que eu adoraria visitar. Eu acho que depende de quão longe eu posso ir no momento. Mas, para lugares especiais como Chinati, eu sempre daria o meu melhor para que eu conseguisse ir.

 

Q: Você faria outra viagem de arte como aquela depois dos shows do BTS em LA em 2021 novamente? Você tem algum lugar específico em mente?

 

RM: Eu adoraria fazer isso de novo quando tiver uma chance. Gostaria de visitar lugares que ainda não fui.

 

Q: Quando você fala sobre arte, muitas vezes você discute atemporalidade, a longevidade das carreiras e o trabalho que sobrevive um artista. Existe algo na pintura e na escultura que parece mais permanente ou eterno para você do que seu próprio campo artístico?

 

RM: A música também tem um poder eterno quando pensamos em músicos como Beethoven, Bach, Beatles e Bob Dylan. Porém, pessoalmente, sinto a eternidade em um nível mais profundo em outro campo, não relacionado à minha profissão. 

 

Q: Seu amplo conhecimento de artistas específicos e artes visuais geralmente vem à tona repetidamente (ao falar com as pessoas sobre sua influência na arte). Que conselho você dá para seus fãs ou outras pessoas que estão interessadas em aprender mais sobre arte, mas não sabem por onde começar?

 

RM: Eu aconselharia começar visitando museus nacionais/públicos próximos ou pequenas galerias. Quando se trata de arte contemporânea, algumas pessoas acham mais difícil porque não sabem como abordar as obras ou interpretá-las, pois as obras tendem a ser mais conceituais. (Às vezes eu também acho difícil). Mas a experiência de visualização, o gosto e as inspirações dependem exclusivamente dos espectadores. Uma vez que você desenvolva seu próprio gosto e saiba que tipo de arte ou artista você gosta, você terá melhores olhos para discerni-los/diferenciá-los. Além do mais, você pode ter uma compreensão mais profunda de si mesmo também. Acho que essa é a parte mais intrigante da arte.

 

Tradução ENG-PT: @WingsBrazilBTS

 

via: https://twitter.com/DeliaMary/status/1551947748982853633?t=Y6lWhT7ZkVL_nYsJXBz6dQ&s=19 e https://twitter.com/artnews/status/1541801595423399937?t=Y6lWhT7ZkVL_nYsJXBz6dQ&s=19